Para ilustrarmos sobre a importância da Governança, de uma forma bem clara, vamos supor que o município seja como uma empresa com donos ou sócios e que, neste caso, são representados por toda a população local. Mas um município não pode ser administrado por toda a população, assim como as empresas não podem ser administradas por todos os acionistas. É por isso que os cidadãos elegem o prefeito para conduzir os destinos da cidade. Já nas empresas, os gestores escolhidos devem aumentar o lucro para satisfazer os acionistas.
Nos municípios, os(as) prefeitos(as) precisam gerar valor para a população por meio de um conjunto de políticas e serviços públicos que melhorem o desenvolvimento das cidades e a vida de todos. Muitas vezes ocorre que os resultados esperados pelos sócios da empresa, no âmbito privado, e pela população, nas organizações públicas, são frustrados pelo fato de que os agentes priorizam interesses próprios, ou de terceiros, em detrimento dos objetivos da corporação que dirigem.
Para diminuir esse risco o município deve fortalecer ainda mais os mecanismos de Governança pública como forma de reduzir o distanciamento entre a prefeitura e o(a) cidadão(ã), garantindo uma imagem institucional positiva ao(à) prefeito(a) e um legado vencedor à posteridade. Tudo isso é conquistado pela utilização da Governança pública com a maior quantidade de boas práticas de liderança, estratégia e controle para se administrar bem.
Com a utilização dessas boas práticas, reconhecidas internacionalmente, esperamos obter, além do reconhecimento da população, uma maior confiabilidade e transparência na ação dos agentes públicos (concursados ou não), que tendem a ser mais íntegros e transparentes e mais capazes de responder aos anseios da população local.